FRUTAS: CORES E SABORES


ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL: SÃO JUDAS






PROJETO: “FRUTAS: CORES E SABORES”

  
RIO BRILHANTE-MS
SETEMBRO/2012

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL: SÃO JUDAS


ROSANA DOS SANTOS
   


PROJETO: “FRUTAS, CORES E SABORES”


Projeto educacional elaborado e desenvolvido na Educação Infantil da Escola São Judas no ano de 2012, pela educadora Rosana dos Santos, supervisionado e orientado pela Coordenadora Pedagógica Marilete Santin.


  

SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO......................................................................................................
1.1Contextualização da Escola....................................................................................
2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................
3. OBJETIVOS:..............................................................................................................
3.1 Objetivo Geral......................................................................................................
3.2 Objetivo Específicos................................................................................................
4. METODOLOGIA.......................................................................................................
5. CRONOGRAMA.........................................................................................................
6. AVALIAÇÃO..............................................................................................................
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................
ANEXOS.......................................................................................................................



INTRODUÇÃO


“Quanto maior for o nosso conhecimento, maior será a nossa capacidade de mudar o mundo. As mudanças não decorrem apenas do uso de armas, de fatores econômicos e disputas políticas, elas se realizam também por meio de constante avanço do conhecimento, porque a verdade tem uma capacidade revolucionaria para transformar sociedades.” Teodor Shanin (2008, pág.23)

Assim como nos afirma Shanin o ato de aprender envolve ou deveria envolver o ato de compreender. Compreender é dar sentido ao que se faz, que se sente, enfim, aos conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo. È fundamental, portanto, que a aprendizagem esteja recheada de sentido para o educando, que seja significativa. Para construir sentidos e colocar ênfase na compreensão das ideias, precisamos romper com um ensino no qual a organização dos conteúdos esteja baseada numa rígida sucessão linear, o que gera sua apresentação e exploração de forma fragmentada e estanque, sem estabelecimento de relações com outros conteúdos, tampouco com a realidade das crianças e a forma como elas interpretam e dialogam com esses conhecimentos.
Desta maneira, que o “PROJETO: FRUTAS, CORES E SABORES” busca chegar até o educando dialogando sobre o hábito alimentar saudável, o consumo de frutas e verduras, uma vez que a escola tem um papel importante na alimentação dos educandos, mesmo não oferecendo frutas no cardápio da escola. Os educandos passando a conhecer os frutos, comendo, manuseando, escrevendo sobre e desenhando torna-se mais significativo a aprendizagem. Entende-se que a aprendizagem é significativa quando os educandos conseguem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos que já possuem, num processo de construção e articulações de novos significados. Ou seja, é importante considerar as linguagens e ideias das crianças como conteúdos da sala de aula, valorizando suas formas de expressão e criação.
O ato de se alimentar-se envolve diferentes aspectos que manifestam valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais. Assim, as pessoas, diferentemente dos demais seres vivos, ao alimentarem-se não buscam apenas suprir suas necessidades orgânicas de nutrientes. Não se alimentam de nutrientes, mas de alimentos palpáveis, com cheiro, cor textura e sabor; portanto, pra que se possa atingir o compromisso assumido de possibilitar a construção de conhecimentos de forma significativa e prazerosa oportunizará as crianças atividades lúdicas e criativas de vivenciar, descobrir e produzir ideias.
Para a realização deste projeto foi utilizada a leitura de diversos autores como: Roseli Caldart (1997/2005) e Mônica Molina (2002), Paulo Freire (1996) e outros textos, como a autora Solé (1998), que afirma que ler é algo que se aprende sempre, pois de maneira cada vez mais complexa, aumentamos a eficiência da própria leitura e a eficiência das inter-relações que fazemos entre os conhecimentos que já temos mais aquilo que o texto nos propicia.

 1.1- Contextualização da Escola

Este trabalho será realizado na Escola Municipal Rural de Educação Infantil e Ensino Fundamental “São Judas” que está localizada no Assentamento São Judas, situado a 30 Km do Município de Rio Brilhante – MS, o mesmo é composto por 187 famílias, o sorteio dos lotes foi realizado dia 12 de março de 1999. O assentamento é composto por famílias sem-terra, que através de suas organizações de luta forçaram o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) ou o Estado, uma área de terra. O tamanho da área depende da negociação entre o órgão competente, trabalhadores e a qualidade do solo que varia de 5 a 30 hectares e neste assentamento é de 13 hectares. A exploração da propriedade é conduzida em regime de economia familiar.
A escola é uma instituição social que sofre influência e que influência aquilo ao seu redor. Ela não é apenas o local onde se reproduzem os valores, a cultura, a ideologia, mas ela pode influenciar os valores, a ciência a política e a cultura na sociedade em que esta inserida, pois a mesma busca preparar o cidadão, instrumentalizando-o, dando condições para que ele possa se formar e se construir.
Hoje, sabemos da necessidade de que a escola, essencialmente, vise a formação integral do educando, não apenas se preocupado com o currículo tradicional. Ela deve se abrir aos interesses da sociedade, não apenas da classe dominante deve possibilitar que cultura popular seja incorporada no processo educativo.
Assim a escola poderá ser transformadora da realidade social, estando em sintonia com as necessidades de hoje. É preciso entender que mais do que nunca, o processo de aprender escapa dos muros da escola para realizar-se nas inúmeras e variadas possibilidades presentes na vida cotidiana moderna.
            A Escola conta hoje com uma pessoa na Direção da escola, uma Coordenadora pedagógica para as séries iniciais e outra para as séries finais do Ensino Fundamental. Conta também com uma Secretária e um Inspetor de aluno. Em uma conversa com a Diretora a mesma disse que todos buscam cumprir sua função como proposto no regimento.
De modo geral, a infra-estrutura está passando por reparos, a construção de uma biblioteca na escola é de extrema necessidade, como também a ampliação física para a acomodação de uma quadra de esportes e sala de vídeo. Atualmente a escola conta com o maior número de estudantes que já conseguiu agregar desde a sua origem, o que é importante registrar uma vez que este acréscimo não decorre simplesmente pelo fato dos assentados trazerem suas famílias para o assentamento, mas pelo diálogo, reconhecimento e confiança que esta vem adquirindo junto às famílias que atende, desta maneira compreende Caldart (2002):
A perspectiva da Educação do Campo é exatamente a de educar este povo, essas pessoas que trabalham no campo para que se articule, se organizem e assumam a condição de sujeitos da direção de seu destino. (Caldart, pg. 27)

             Desta maneira a comunidade tem o direito e o dever de contribuir permanentemente da construção escolar, desde seus aspectos pedagógicos, econômicos, culturais e políticos e ter participação na elaboração do projeto político pedagógico da escola, mas isso começou acontecer agora com o início da construção da Proposta Político Pedagógica da escola.
         
JUSTIFICATIVA

“Às nossas crianças temos que dar o melhor; por que elas são o que tem de mais puro, é as esperança presente para plantarmos; as sementes dos novos valores, da nova sociedade que vamos construir”.
José Martí
Compartilhando com a frase de José Martí que quando partimos de algo conhecido e vivenciado pela criança, damos a ela a oportunidade de demonstrar o seu conhecimento, sentindo-se parte da construção do processo ensino-aprendizagem. Precisamos mudar a postura de que para aprender é necessário permanecer sentado durante todo o horário letivo. E que segundo Mauri (2006): “a informação que deve ser proporcionada aos alunos na escola são os conhecimentos organizados culturalmente em saberes ou disciplinas especificas [...], conhecimentos existentes na cultura e realidade da criança”. Ao trabalhar com crianças de 3, 4 e 5 anos e do Campo, nada melhor trabalhar um tema que eles conheçam e se envolvam, como afirma  Shanin (2008, pág. 28-29):

“os camponeses podem nos ensinar uma variedade de coisas que nós não sabemos. Não temos que ensinar aos camponeses como viver, nós é que temos que aprender com eles como viver e como resolver problemas nos quais a maior parte da população está envolvida.”

Coisas simples, mas algumas famílias estão batalhando para não deixar isso morrer, num mundo cada vez mais tecnológico onde busca separar as famílias, fazendo-as esquecer as coisas mais simples que é o olhar, a conversa, o cafezinho e a contemplação da vida e da natureza, enquanto uns usam produtos com agrotóxicos e industrializados (químicos), outras famílias estão organizando o lote com plantações hortas e pomares para o sustenta e a venda dos excedentes na feira.
Frutos são assuntos de grande interesse para as crianças. A natureza, por si, prepara os painéis naturais, nos quais nós educadores podemos buscar inspiração para o nosso trabalho. E é pensando nisso, que ao morarmos no Assentamento e termos diversos tipos de frutos nos lotes e querendo incentivar o consumo delas é que decidi trabalhar o PROJETO: “FRUTAS, CORES E SABORES”.
O presente projeto tem a finalidade de envolver os educandos no processo de leitura e escrita, de maneira agradável e lúdica, e que esteja bem próxima da realidade enquanto crianças. O que não se pode perder de vista é o fato de que a criança continua sendo criança, embora freqüente uma instituição escolar e lhe seja atribuídas responsabilidades que ela nem sempre estará suficientemente preparada para isso, e o se tratando de crianças que pulam, correm, dançam, brincam e cantam, ter a cantiga e as músicas infantis como instrumento no processo de alfabetização é fundamental, e para isso utilizando os próprios frutos que são presentes na realidade da maioria de nossas crianças, bem como o consumo das frutas.
Na ação pedagógica deve estar presente um mundo concreto de coisas que tenham significados para a criança e que segundo Mattos (2005, p.17): “Toda ação tem uma intenção, seja ela expressiva ou funcional é sempre determinada pela dimensão cultural: um jogo, um esporte, uma dança, um trabalho, uma expressão, uma música, etc., qualquer gesto é sempre sustentado por um significado”. E quando envolvem um tema tão importante que é a alimentação, tem-se a intenção mudar o hábito alimentar da criança ou que a mesma tenha a possibilidade de escolha.
A criança passa por diversas fases no decorrer de seu desenvolvimento, de um lado a atividade simbólica, isto é, as representações mentais, e por outro lado, o mundo concreto, onde se relacionam os sujeitos. Não se pode transformar o concreto à representação mental senão por intermédio do real, o que se transforma em símbolo é algo que nasce da experiência, da vivencia, do que a criança faz e conhece. Segundo Sampaio:

“Toda criança precisa de amor, compreensão e apoio para um desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade. Por isso, devemos nos preocupar cada dia mais intensamente com os riscos aos quais nossas crianças estão permanentemente expostas pelo progresso tecnológico, pela modernização da vida, pela libertação dos costumes, pela carência de recursos sócio-culturais”. (1984:50)

Por isso na escola precisamos desenvolver atividades pedagógicas que levem em conta o conjunto das dimensões da formação humana. E só fará isto se tiver o ser humano como centro, como sujeitos de direitos, como ser em construção, respeitando suas temporalidades. Não podemos tratar os educandos como mercadorias a serem vendidas no mercado de trabalho. Isto é desumanizar, a eles e a nós mesmos. Segundo (CALDART: 2000):
“Uma escola do campo não é afinal, um tipo diferente de escola, mas sim é uma escola reconhecendo e ajudando a fortalecer os povos do campo como sujeitos sociais, que também podem ajudar no processo de humanização do conjunto da sociedade, com suas lutas, sua história, seu trabalho, seus saberes, sua cultura, seu jeito”.

No artigo 2º das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo fala que a escola do campo precisa estar inserida na realidade do meio rural, nos saberes da comunidade e nos movimentos sociais. Precisa ser uma escola que tenha a cara dos povos do campo. Que a terra seja um elemento chave, que a cultura, as lutas, a historia do campo, sejam pontos de partida para o trabalho em sala de aula. Então, não é qualquer escola, que fique apenas limitada ao mundo das primeiras letras, ou com conteúdos que não contribua para a criança e o jovem do campo resgatar a auto-estima de ser agricultor ou agricultora, valorizar os frutos produzidos na terra. Precisa então estar plantada no solo do campo e produzindo conhecimentos sobre a realidade que as pessoas que nela vivem, transformando-a. O que nos reforça os PCN de Ciências Naturais (Brasil, 1997):

“É o professor quem tem condições de orientar o caminho do aluno, criando situações interessantes e significativas, fornecendo informações que permitam a reelaborarão e ampliação dos conhecimentos prévios, propondo articulações entre os conceitos construídos, para organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados” (Brasil, 1997, 28).

           
            A criança é um ser que pensa não como o adulto, mas como criança e não basta, atender suas necessidades físicas, orgânicas e materiais. É necessário também atender as afetivas, respeitando seu modo de pensar e deixando que ela aprenda por meio da práxis, descubra coisas, resolva problemas supere etapas. O adulto deve proporcionar essas experiências, ser mediador desse processo para contribuir com o desenvolvimento da criança, com a construção da sua identidade, moral, etc.
Assim sendo, cuidar e educar devem ser entendidos como dimensões importantes que envolvem questões educacionais, pois todo cuidado é educativo, não existindo, portanto, momentos diferenciados para cuidar e educar. Conforme afirma Santana: “Ela precisa ter garantido o direito de pensar e falar, bem como de sentir. Cercear o direito de expressão dos seus sentimentos é o mesmo que impedi-la de ser real e leal consigo e com a sociedade” (1998:26)
Como nos reforça a Declaração dos Direitos da Criança publicada pelo UNICEF, artigo 2 e que diz: “A criança deve gozar de proteção especial...(com) condições e oportunidades de se desenvolver de maneira sadia e normal nos planos físico, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade”. O artigo 7 declara: “(...)a instrução (...) deve contribuir para a sua formação geral e permitir, em pé de igualdade com os outros, que desenvolva seus dotes, o seu espírito critico, a sua consciência das responsabilidades morais ou sociais, e que se torne um membro útil da sociedade”.
Pensando nessas verdades universais com este projeto tentarei alcançar esses objetivos na vida da criança. O mundo da escola teria que ser transformado em mundo concreto de coisas que tem significado para a criança. Isto, no entanto, só pode ser feito com indivíduos conscientes, ativos, dinâmicos realizadores e transformadores.

OBJETIVOS:

OBJETIVO GERAL

  • Propiciar aos educandos experiências significativas na linha da identificação e descoberta e contatos com os frutos trabalhados, com a qual se convive em todos os ambientes do assentamento, geralmente sem que se preste a ela uma atenção direcionada;
  • Oferecer ao educando diferentes oportunidades que favoreçam o desenvolvimento de análises e reflexões sobre as frutas, e uma alimentação saudável.
  • Oportunizar ao educando situações de aprendizagem para o desenvolvimento dos vocabulários e das habilidades de ouvir, falar, olhar, ler e escrever, bem como: cores, sabores, formas, tamanhos e nomes.

OBJETIVO ESPECÍFICO

  • Conversa com os educandos sobre os valores vitamínicos das frutas, os cuidados e a higiene.
  • Adquirir conhecimentos e habilidades importantes a saúde.
  • Identificar os diversos tipos de frutos do assentamento, os comprados.
  • Conhecer as formas, as cores, cheiros e sabores e seus nomes.
  • Fazer conexões com a história, livros, lugares de interesses pessoais, fotos;
  • Optar por atividades lúdicas que valorize e resgate a cultura; o respeito de si e com o próximo; atividades que ensinem o saber dividir; que trabalhe a sensibilidade e a criatividade dos educando e o cuidado com as plantas.
  • Desenvolver a atenção e a percepção.

METODOLOGIA


Trabalharei com os seguintes alguns comentários feitos pelos próprios educandos sobre o que eles gostam, conhecem sobre as frutas, assim desenvolveremos as seguintes atividades:
  • Observação de diferentes realidades, para estabelecer relações de semelhanças e diferenças, de permanências e transformações ocorridas nas aulas antes e depois.
  • Seleção, organização e uso de diferentes formas de linguagem (escrita, oral, plástica, musical, etc.).
  • Debates em rodinhas.
  • Confecção de mural, pintura e identificação dos diversos tipos de frutos.

NOÇÕES:
  • Valor dos frutos.
  • Os frutos possuem sementes ou não.
  • Quase todos os frutos servem de alimento ou não.
  • Cada fruto é comido de determinada maneira.
  • Os frutos possuem várias partes.
  • Há muitas espécies de frutas.
  • Algumas dão no campo, outras no pomar.
  • Das frutas se aproveita: a casca, a polpa, a semente.
  • Alguns frutos são venenosos.
Este trabalho enfoca metodologicamente a transversalidade das disciplinas curriculares:
PORTUGUÊS: Canções, nomes e escrita das frutas; leituras diversas; debates, vídeos poesias recreações, pesquisa.
MATEMÁTICA: desenhos geométricos, tamanho, textura, espessura, quantidades e numerais, valor dos frutos comprados e dos frutos do assentamento.
ARTES: Desenho e pintura livre/dirigido, cores primarias, recorte e colagem, composição de figuras; modelagem; fantoches, jogos, filme máscaras, histórias muda.
CIÊNCIAS: cuidados com as frutas e árvores frutíferas, origem higiene, cheiro e sabor; como conservar os alimentos, espécies de frutos: do campo e do pomar; alimentos derivados dos frutos;

RECURSOS MATERIAIS:
-          Frutas
-          Jornais, revistas, livros
-          Panfletos, fitas de vídeo.
-           CD, Som.
-          Cola, tesoura, cartolina.
-          Lanche.
-          Dicionário, TV.
-          Figuras diversas.
-          Documentos e fontes de pesquisa.

RECURSOS HUMANOS

-          Professores.
-          Alunos.
-          Membros da comunidade
                                     

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Será realizado no mês de Setembro e mês de outubro de 2012 do 2º semestre.

Mês
Set
Set
Set
Set
Out
Out
Out
Nov
Inicio do projeto
X
X
X





Duração do projeto, filmes, leitura, desenho, pintura, outros.


X
X
X
X


Passeio, comparação e discussão do tema.





X
X

Encerramento do projeto 




X
X
X

Digitação e avaliação do projeto






X
X


AVALIAÇÃO

            Os educandos serão avaliados durante a execução do projeto onde estarei a cada dia fazendo perguntas como: o que eu aprendi hoje? O que eu não entendi? Qual minha atitude: prestei atenção, conversei, fui gentil com meu colega e professor? Que cooperação eu dei para o trabalho do dia? Bem como as ações abaixo:
  • Faz resolução de dúvidas.
  • Terão atitudes de amor e respeito as plantas.
  • Sabe respeitar e apreciar o trabalho do agricultor.
  • Terão atitudes de apreciação pela abundancia de frutos que temos nos lotes.
  • Serão livres para aprender de acordo com seus interesses, possibilidades e necessidades, tornando-se verdadeiramente sujeitos de sua aprendizagem, tendo o educador como apoio, bem como terão oportunidade de executar sua criatividade.
  • Terão comportamento ético, muito mais por ações do que por palavras, sinalizando que educar-se deve ser respeitado como ato de auto-formação.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil. Gostosuras e Bobices, São Paulo. Ed         Scipione, 1997.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDBEN nº 9394/96.

__________Política Estadual da Educação Infantil. Governo Popular de Mato Grosso do Sul Serie Fundamentos Políticos Pedagógicos, 1999-2002.
CALDART, Roseli Salete, Edgar Jorge Kolling. Paulo Freire, Um Educador do Povo. 3º edição: São Paulo, SP Gráfica e Editora Peres-2002.
Declaração dos Direitos da Criança, UNICEF.
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo- Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002. 
Educação Básica do Campo – Caderno de Escola Guaicuru.  1ª edição – Série Fundamentos Político-Pedagógicos nº 3 maio de 2003.
FIEL, Iselda Terezinha Sausen. Alfabetização: um desafio novo para um novo tempo. 9ª ed. Ijui. Vozes/FIDENE, 1987. 168 p. il. 2 cm.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
KRAMER, Sônia (coord.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo, Ática 1991.
KRAMER, Sônia, LEITE, Maria Isabel. Infância fios e desafios da Pesquisa. Ed.Papirus.
MATTOS, Mauro Gomes de Educação infantil: Construindo o Movimento na escola. 5ª edição. São Paulo: Phorte, 2005.
MAURI, T. O que faz com que o aluno e aluna aprendam os conteúdos escolares: a natureza ativa e construtiva do conhecimento. In: Coll. C. ET AL. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes e outros. Creches: crianças, faz-de-contas. Ed. Cia. Petrópolis: Vozes, 1992.
__________Política Estadual da Educação Infantil. Governo Popular de Mato Grosso do Sul Serie Fundamentos Políticos Pedagógicos, 1999-2002.
__________Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Vol. 1, 2 e 3 Brasília, 1998.
SANTANA, Judith Sena. A Creche sob a Ótica Da Criança. São Paulo: Cortez, 1993.
Revista Leitura: teoria e pratica. Mercado Aberto: Campinas – Ano 02, abril, 1983, nº 01.
Revista Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro: SP PC (s.d.).
Mini Dicionário Aurélio.


  
ANEXOS


ANEXO   A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você, pai/mãe ou responsável________________________________________ portador do RG/CPF:_____________________autoriza seu filho/filha _________________________________________a ser fotografado nos trabalhos escolares e após serem publicados na Internet como conclusão das atividades. Você pai/mãe ou responsável precisa decidir se vai autorizar ou não. Leia cuidadosamente e o que se segue e pergunte ou/a responsável pelo projeto qualquer duvida que você tiver.
O objetivo deste trabalho é identificar como os educandos estão se relacionando cotidianamente com o mundo das frutas, os mesmos serão fotografados nas atividades do PROJETO: “FRUTAS: CORES E SABORES”. Poderão participar deste projeto pessoas que fazem parte da comunidade escolar, como: alunos, pais de alunos professores/as, coordenadores e diretora. Para participar seu filho/filha precisa conceder uma entrevista, respondendo a questionário sobre as atividades se for necessário e permitir ser fotografado/a.
O projeto será desenvolvido no período de setembro a outubro de 2012 e terá participação de várias pessoas, alunos, pais de alunos, professores/as, coordenadores e diretora. Você terá o direito de não autorizar se alguma ação for lhe causar constrangimento ao seu filho/filha.
Você pode desistir de autorizar a qualquer momento. Para perguntas ou problemas referentes ao estudo, ligue para Rosana dos Santos, fone: (67) 9934-9128. Você poderá procurar a via assinada deste termo de consentimento a qualquer momento na Unidade escolar.

Declaro que li e entendi este formulário de consentimento, que as minhas dúvidas foram esclarecidas e que sou participante voluntariamente neste projeto.
Nome do educando/a:_____________________________________________________
Local e data:_________________________________
Assinatura do/a pai/mãe ou responsável:_____________________________________
Assinatura da Coordenadora Pedagógica:____________________________________ Assinatura do/a professor/a:______________________________________________








 AVALIAÇÃO DO PROJETO FRUTAS: CORES E SABORES (DO PROFESSOR)

A avaliação é parte de um processo que exige que educadores e educandos estejam em contatos porque estão trabalhando na direção dos mesmos fins, com os mesmos objetivos. Assim para este projeto “FRUTAS: CORES E SABORES”. a avaliação funcionou como tomada de decisão, de acompanhamento periódico através de múltiplos instrumentos e processo contínuo, onde foi observado se os mesmos buscavam aprender de acordo com seus interesses, possibilidades e necessidades, tornando-se verdadeiramente sujeitos de sua aprendizagem, tendo o educador como apoio, bem como tendo a oportunidade de exercitar sua criatividade.
Um dos objetivos era trabalhar a valorização dos frutos que se colhe no lote e que as crianças pouco levam para a escola, sendo que alguns diariamente levam produtos industrializados, e assim, contribuir com a mudança de hábito alimentar saudável. Outro ponto importante é oportunizar o conhecimento e o reconhecimento de diversos frutos comprados e seus derivados.
Acima de tudo, que os educandos observarem o modo pelo qual o Homem intervêm na natureza, as interações que estabelece e os fundamentos ou ações necessárias à promoção da saúde, a vivência de situações experimentais simples para resolver problemas e os educandos provaram o resultados dos trabalhos realizados por meio de provações de sabores, do tato, com as observações e conclusões desenvolvidas.


Avaliação do resultado do Projeto: “ Frutas: cores e sabores”
Professora: Rosana dos Santos – Educação Infantil

Este projeto foi realizado com os alunos do pré I e pré II  com o objetivo de trabalhar com as crianças a importância de consumir frutas para ter uma alimentação saudável.  O objetivo foi alcançado, tendo em vista que os alunos participaram do projeto e mostraram-se interessados pelas atividades  propostas.
A cada dia era trazida e apresentada uma fruta diferente, onde as crianças podiam observar, sentir, cheirar e provar o sabor da mesma. Foi realizado ainda atividade com recorte, colagem, escrita, dinâmicas, pesquisa, jogos e outras atividades relacionadas ao tema, ressaltando a importância da higiene que se deve ter com as frutas antes de consumi-las.
  A professora conseguiu envolver os alunos de forma que os mesmos passaram a trazer frutas para dividir na sala de aula, tanto durante o projeto, com após o termino deste. Foi possível perceber o envolvimento dos alunos com o projeto através do comentário das próprias crianças entre si, dos comentários dos pais e responsáveis, e pelo fato de irem além do que estava proposto, e este envolvimento comprova o quanto foi significativo para a aprendizagem dos alunos, que ao término de cada aula levavam as sementes para plantarem nos lotes.


_______________________________
Marilete Santin
Assessora Pedagógica

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